Bom, férias não tem jeito, meu passatempo favorito é mesmo a leitura. Basta cair um livro na minha mão que eu não desgrudo do danadinho até a última página. Se for um bom romance então (
romance de estilo literário não de romance romântico - embora eu adore o lado romântico também, rs), dois, três dias e lá se foi o livro.
E o último que eu terminei foi "Querido John" do Nicholas Sparks. Ah, todo mundo conhece alguma história dele, vai? "Um amor pra recordar", "Diário de uma paixão", "Noites de tormenta"... Enfim, o cara é uma máquina de escrever livros que viram adaptações pra Hollywood.
Ok, Lívia, mas e daí? E daí que eu não sei se gostei. Eu confesso: adoro um final feliz. E também gosto muito quando o final é fora do padrão "felizes para sempre". Só acho os finais das histórias dele meio esquisitos, sabe? É daqueles filmes que você chora o filme todo e aí no fim...nada. A melhor parte é o decorrer da história e não o final (meio Lost, se me permitem o comentário).
Mas pensando agora - momento filósofo aqui - a vida da gente é assim. O final todo mundo conhece, mas é no decorrer dela que vamos ter nossas tristezas, alegrias, os momentos de diversão, a convivência com pessoas... No fim das contas, o Sparks tem esse lado (sei lá se ele faz isso de propósito, mas posso interpretar a obra dele como quiser, certo?), o que vale é como se chegou até o fim e não o final em si. E, bom, o fim não é necessariamente o fim. O fim é mais um novo começo...
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PS: acho que consegui chegar até o final sem mandar nenhum spoiller ^^