As histórias do menino que nasceu sem coração



See you driving' round town
With the girl I love, and I'm like
Forget you!

-Agora, peguem seus colchonetes e deitem-se...


I guess the change in my pocket
Wasn't enough, I'm like
Forget you!
Forget her too!

-Respirem fundo, deixem toda a tensão ficar do lado de fora...


I said, if I was richer, I'd still be with ya,
Ha, now ain't that some shit? (ain't that some shit?)

-Respirando... Sintam todo o corpo apoiado... Sintam os pontos de tensão...


And although there's pain in my chest
I still wish you the best whit a...
Forget you!


Obs: o menino que nasceu sem coração é um personagem fictício. Qualquer semelhança com andróides infiltrados na raça humana é mera coincidência.

Coral e Catarse

Bom, não faz muito tempo, eu escrevi aqui como a costura pra mim é totalmente catártica (Dicionário Freudiano by Lívia: catarse - processo pelo qual liberamos o que está dentro de nós, como raiva, angústia, alegria e coisas assim). Mas bom, é meio óbvio que eu não tenho uma máquina de costura em São Carlos. E nem sempre sobra uma graninha pra comprar tecidos... Resumindo, tava precisando de outra atividade pra ser minha catarse.

E aí, no final do ano passado veio a brilhante idéia (créditos para a Leninha pela dica) - vou participal do coral da UFSCar! Uai, não é novidade pra ninguém que eu gosto de música e gosto de cantar e lalala e nanana... Pois bem, já era final de ano, não dava mais tempo de entrar, mas adivinha o que eu fiz assim que cheguei aqui nesse ano?

Enfim, a diferença que os ensaios têm feito em mim é praticamente palpável. Eu volto pra casa outra pessoa, apesar das semanas corridas, apesar das loucuras que acontecem, eu volto calma, relaxada, feliz. Eu me divirto, esqueço dos problemas e brigo comigo mesma não porque eu estou atrasada com algum prazo, mas porque eu não estou controlando meu diafragma. Sabe de uma coisa? É um alívio brigar comigo mesma por causa disso... ; )

Heart attack

Acho sempre difícil falar sobre as coisas do coração. Apaixonar-se, ter o coração partido, partir o coração de alguém, viver na dúvida... Mas por outro lado também é um dos meus assuntos favoritos, afinal, confesso, eu sou uma romântica incurável!

Tem muita gente que acha que está sempre se apaixonando pelas pessoas erradas. Que nada nunca dá certo, que vira e mexe, olha lá ela sofrendo de novo - pelas mesmas coisas. Não sei se existem pessoas certas ou erradas, dentro de uma equação individual. Eu sei que colocamos muita intenção em situações que não precisavam de tudo isso.

Eu acredito que apaixonar-se não acontece como um toque de mágica, sininhos ao fundo, fogos de artifício. Atração sim, mas amor? A gente precebe quando vai se apaixonando. E sabe o "tipo de pessoa" que daria certo ou não com a gente. Somos nós que vamos alimentando o que sentimos pelas pessoas - pro bem ou pro mal.

Antes de decretar "Eu só me apaixono pelas pessoas erradas" que tal pensar um pouco a respeito? Eu realmente estou apaixonado(a)? Vale a pena investir tempo, pensamentos e angústia nisso? Se eu sei que essa pessoa não me faria/faz bem, por que eu continuo insistindo nisso?

Como eu disse no último post, seguir as instintos do coração pode nos levar a caminhos deliciosos, mas a razão nos protege, quase sempre, de nos machucarmos além do necessário... Portanto, antes de decretar falência, dê mais uma olhada na situação, talvez ela não seja irreversível e tenha uma solução muito simples: parar pra pensar antes de sair fazendo maluquices por aí, rs...



PS: Pensamentos Forasteiros atentendo a pedidos!! Esse foi o primeiro - sugestões nos cometários ou via twitter!

Razão e Sensibilidade - Parte II

Bom, terminei.

O que dizer? Gostei sim do livro, achei que valeu a pena ter lido, rendeu algumas reflexões... Mas (sempre tem o "mas")... Sabe quando você sente falta de um personagem marcante? Alguém pra se identificar, pra se envolver, ou até mesmo pra detestar? Como em O Morro dos Ventos Uivantes, a história é péssima e o enredo fraco, mas pelo menos eu podia odiar o Heathcliff, rs.


Uma coisa é certa, Jane Austen consegue pegar em nos pontos fracos de muitos de nós, refletindo por meio de diálogos inteligentes e devaneios dos personagens sobre essas características. Em Razão e Sensibilidade, ela trata justamente disso: qual das duas é melhor e mais vantajoso? Agir racionalmente ou seguir os impulsos do coração?


No final das contas os dois caminhos extremos não trouxeram felicidade. Foi quando Elinor se deixou inundar pela emoção e Marianne começou a usar a massa cinzenta que ambas deixaram pra trás as correntes que as impediam de ser plenamente felizes.


Acho que de tudo, foi o que mais ficou: equilíbrio. Em alguns momentos, agir sem pensar pode ter consequências dolorosas, mas o pragmatismo nos impede de ver lados maravilhosos de nós mesmos e das pessoas ao nosso redor.



Próxima parada: A Abadia de Northanger!

Com A Maiúsculo

Atenta ao que se passa ao redor, mas ao mesmo tempo com a sensação de que está se esquecendo de alguma coisa.

No passar do tempo, à espera, o de pulso (sempre cinco adiantado) parecendo não corresponder ao que rege o restante do mundo (sempre certo, sempre perfeito).

Guiada (sempre buscando ser) pela bússola correta, pelo norte que não se altera, o mesmo ontem, hoje e sempre.

Um sonho após o outro; um alívio poder acordar, apesar da ausência de descanso.

Imaginando o que está por vir, e mesmo assim, pacientemente (com muito esforço), esperando ser surpreendida.

Seguindo em frente pra fazer diferente e fazer diferença.

Hoje, amanhã, uma dia; ainda está por vir - e quem sabe, tem seu próprio tempo, todo especial; sigo esperando estar preparada para o que der e vier.

Miscelânea (VIII)

Expectativas. Mas sem saber exatamente sobre o que. Como se olhasse para o relógio, certa de que na hora, minuto e segundo exatos, BibedeBóbideBu. Seguindo em latência, um gatilho sem disparar, esperando.