L'amour (II)


Bom, esses dias eu tava fuçando aí pela internet e encontrei esse pequeno trecho da Maria Fernanda Ferraz. Por algum motivo, acabei gostando. Não sei se cabe, mas vale a pena pelo menos pensar um pouco a respeito. Aí vai:

"Talvez amar também consista em aprender a odiar alguém e mesmo assim, não sentir a menor vontade de fazê-lo. Veja bem, eu não disse 'escolher não fazê-lo' eu disse 'não sentir vontade'. Muito provavelmente a linha seja bem tênue, mas ela é presente. Querendo ou não, aprendemos a odiar as pessoas. Descobrimos seus defeitos, seus lados obscuros, as coisas das quais não gostamos. E acredito que, se mesmo assim ainda não sentimos vontade de nos afastarmos delas e, mais ainda, queremos na verdade nos aproximar mais e mais, então, aí está o amor."

Desmanchando no ar

Tenho tido umas aulas muito interesantes de Ciências Sociais, cujo tema tem sido a modernidade: o conceito, a realidade e coisas assim. O que (adivinha?) me fez pensar um bocado...
A frase mais marcante e a base da discussão toda é de Karl Marx (isso mesmo, aquele do comunismo) que diz que nos tempos modernos "tudo que é sólido desmancha no ar". E bom, é verdade. Hoje em dia, tudo que vemos, pensamos, acreditamos, compramos, tudo pode ser superado. Não sobrou quase nada que seja certo, seguro.
O mundo moderno é o que está constantemente superando a si mesmo. O exemplo que meu professor usa é o de um computador: você pode ir hoje na loja e gastar um dinehirão comprando o último modelo, mas daqui a um mês, já vão ter lançado algo novo e o seu vai estar obsoleto.
Mas o que consigo pensar a partir de tudo isso é que, ainda bem que a minha felicidade (como diria um sábio amigo) não se encontra nem depende nessas coisas mutáveis e imperfeitas, mas de um Ser Perfeito, completamente imune à essas modernidades...

Aquelas Surpresas (II)


Esse final de semana foi muito bom em alguns aspectos bem diferentes entre si. Mas acho que o que mais me marcou é que eu pude ajudar duas pessoas bem próximas a mim, ok, duas pessoas que são amigas, embora de diferentes maneiras. Não estou contando isso pra mérito meu, vocês logo vão entender.
Quando eu digo diferentes maneiras eu não estou brincando; as diferenças são até meio radicais. Um foi próximo, o outro consideravelmente distante. Em um eu mais falei, em outro, mais escutei. Num, efeito imediato; noutro, foi preciso esperar. Mas em ambos, era claro uma coisa: a mão de Deus guiando tudo.
Talvez, essas duas pessoas estivessem precisando de um help naquele momento. Mas com certeza, quem acabou ajudando foram elas. Ajudando, pude ver que eu também estava precisando de um click. Foi mais uma daquelas surpresas. E, puxa, que surpresa boa...

Fool Girls


Talvez isso aqui seja um pouco denso. Estive pensando e conversando sobre essa futilidade de hoje em dia em muitas garotas. Não pude deixar de me lembrar desse filme (Mean Girls). Guardadas as devidas proporções caricatas do filme, existem sim muitas meninas assim! E o pior: cada vez mais cedo.
Fico mesmo chocada de ver garotas (garotas não, meninas) com seus 13 ou 14 anos e já saindo pra "Balada Teen", com 350 fotos no orkut (nada contra o orkut em si), totalmente centradas em seus umbigos, se tornando objetos e se deixando tratar como objetos.
Aí algumas coisas passam pela minha cabeça. Quem são as mães dessas crianças? Quero dizer, elas sabem que isso acontece e acham lindo e maravilhoso ou ainda pensam que tem suas doces e lindas filhinhas quando na verdade o rumo tomado já foi outro?
Sertá que essas meninas acham que se tratar e se expor dessas forma vai torná-las melhores? E mais: melhores que quem? A garota fora do esteriótipo que consegue conversar por mais de cinco minutos sobre algo que não seja ela mesma?
É triste. E mais triste ainda perceber que isso acontece ao nosso lado, o tempo todo. Acabo concluindo que grande parte disso se deve à falta de estrutura familiar, valores, bases. A família anda perdendo o seu valor. E isso é uma discussão maior ainda. Por hora, deixo um versículo, que é mais do que preciso:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele" - Provérbios 22:6

Das ironias da vida

Uma das pessoas mais altruístas que conheço também é uma das pessoas mais egoístas que conheço....

Um brinde ao Amor


Gostei dessa imagem. Fica em homenagem aos corações apaixonados, os corações partidos, e os desesperados. Àqueles que batem forte no peito e àqueles que aguardam silenciosa e ardentemente pela sua vez de bater. Àqueles inconstantes e aos que já se encontram no seu ritmo.
TinTin

Hora de voltar

E chegou o fim das férias. E a hora de voltar às aulas. Foi-se o tempo em que o último dia de férias era destinado a preparar a mochila, apontar os lápis de cor e verificar se estar faltando alguma coisa...

Agora é tempo de arrumar as malas. Voltar à realidade. Fico com a ligeira impressão de que esse um mês e meio em casa não passou de um sonho, num final de semana que dormi demais. Aconteceu tanta coisa e tão depressa... No fim das contas, perdão pelo clichê, parece que foi ontem que meus pais foram me buscar em São Carlos...

Felizmente a realidade passa quase mais rápido do que o sonho, ou pelo menos tão rápido quanto. Com os dias cheios, mal respiro e lá se foi mais uma semana... Logo já estou de férias outra vez... Mas que doida! Nem fui e já estou pensando em voltar! É melhor, como disse um sábio amigo, deixar de ficar pensando no passado e planejando o futuro. É hora de viver o presente, curtir o momento; e o momento agora é de voltar à vida normal...

Metalinguagem (II)



Bom, acho que antes de mais nada devo desculpas aos que ainda tem a paciência de abrir meu blog. Sim, eu sei que fiquei um tempão, acho que cerca de um mês (depois de um tempo, a culpa faz a gente parar de contar) sem escrever uma palavrinha sequer aqui. Mas, eu estou de volta e, se você tiver um pouquinho mais de paciência comigo, eu vou colocar tudo em dia por aqui...

O maior motivo dessa minha ausência foi um "bloqueio criativo". Por pior que isso seja, costuma acontecer em duas ocasiões: quando eu estou muito feliz ou quando estou em férias. Haha. Só que nesse último mês, estive feliz e de férias - mistura rara, devo dizer. O resultado foi esse vácuo que ficou no meu blog...

Devo confessar que quando finalmente tomei vergonha na cara e abri a página principal do provedor do blog (a frustração pelo bloqueio era tal que eu deixei até de ler os blogs dos meus amigos - não, não fiquei nada contente com isso) e cliquei no botão "Nova Postagem" me bateu um friozinho na barriga, foi como se eu estivesse abrindo um livro há muito fechado, como se fosse encontrar teias de aranha ou coisas do tipo - ainda bem que a internet me livra disso, sinto calafrios só de pensar nas aranhas... rsrs

Mas talvez você esteja se perguntando: "Uai, mas se ela está de férias, a lógica não seria ela ter mais tempo pra pensar no que escrever e manter o blog todo certinho???". Tem lógica, eu sei. Mas ficar parada em casa nem sempre é o melhor estímulo quando se quer escrever. Me faltavam as aulas e os professores amalucados da faculdade, as conversas sem cérebro, as pessoas tão diferentes de mim que costumam estar ao meu redor.

Não que não tenha acontecido nada nessas férias que fosse digno de nota, pelo contrário. Tudo isso só precisava ser adequadamente digerido, ruminado, como disse um certo alguém, pra que pudesse se tornar novas idéias e novos posts.

Enfim, já falei muuuuito. Mas isso é só o começo. Eu estou de volta e vem muito mais por aí... : )