Razão e Sensibilidade - Parte II

Bom, terminei.

O que dizer? Gostei sim do livro, achei que valeu a pena ter lido, rendeu algumas reflexões... Mas (sempre tem o "mas")... Sabe quando você sente falta de um personagem marcante? Alguém pra se identificar, pra se envolver, ou até mesmo pra detestar? Como em O Morro dos Ventos Uivantes, a história é péssima e o enredo fraco, mas pelo menos eu podia odiar o Heathcliff, rs.


Uma coisa é certa, Jane Austen consegue pegar em nos pontos fracos de muitos de nós, refletindo por meio de diálogos inteligentes e devaneios dos personagens sobre essas características. Em Razão e Sensibilidade, ela trata justamente disso: qual das duas é melhor e mais vantajoso? Agir racionalmente ou seguir os impulsos do coração?


No final das contas os dois caminhos extremos não trouxeram felicidade. Foi quando Elinor se deixou inundar pela emoção e Marianne começou a usar a massa cinzenta que ambas deixaram pra trás as correntes que as impediam de ser plenamente felizes.


Acho que de tudo, foi o que mais ficou: equilíbrio. Em alguns momentos, agir sem pensar pode ter consequências dolorosas, mas o pragmatismo nos impede de ver lados maravilhosos de nós mesmos e das pessoas ao nosso redor.



Próxima parada: A Abadia de Northanger!

1 comentários:

Raquel disse...

Lívia,


o equilíbrio é sempre o mais difícil dos caminhos. Sempre me surpreendo quando penso que Jane Austen escreveu este romance bem jovem. Nos dias de hoje poderíamos considerá-la uma adolescente.

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