Metalinguagem (IV)

Tem horas que eu simplesmente preciso escrever. Eu sento e as mãos agem sozinhas. Tem horas que eu quero escrever. E nem sempre as mãos correspondem à minha vontade. Às vezes quero falar sobre um mundo de coisas, diversas idéias vagas que ficam pairando na minha mente. Outras, tenho uma idéia certeira. Ou ainda começo falando de uma coisa e mudo no meio do caminho - isso quando o post não começa falando de um assunto e termina em outro.
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São dias e dias. Dias ruins em que eu sento e quero desabafar, mas não sai uma frase. Dias excelentes, quando eu escrevo mil palavras e nenhuma faz sentido. Se triste, acabo fazendo drama; se feliz pareço uma boba alienada do mundo. E engraçado, mesmo não escrevendo sobre alegria ou tristeza, o reflexo está lá, pra quem quiser ver.
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Já disse aqui, que escrever pra mim é assim, como respirar. Mas nem sempre a gente respira do mesmo jeito. Às vezes ofegante, outras lenta e profundamente; ou ainda sufocado, o ar não querendo entar nem sair. Não sei se estou ofegante, suspirando ou sufocada. Hoje, estou apenas escrevendo.

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