Em ordem



Primeiramente, minhas desculpas pela ausência de uma semana... Alguns reclamaram muuuito, mas precisei desse tempinho, rs. Bom, aqui estou eu!
Quando a gente vai morar sozinho (ou quase sozinho, como eu), acaba por descobrir algumas particularidades que você não conhecia e não teria como conhecer no seu doce e amado lar.
Eu, por exemplo, descobri que eu tenho prazer em fazer bagunça só pra poder arrumar depois. Meu quarto não é um zona, mas também não é um brinco durante a semana. É quase legal ver as coisas se amontoando em cima da minha poltrona. E eu percebi que adoro quando chega a quinta-feira, eu vou arrumar a minha mala e guardar tudo que está fora do lugar, como eu fiz agora pouco. Fico muito feliz em separar tudo e colocar em seu devido lugar.
Pode soar meio hipócrita, eu sei, eu faço a bagunça mas não a suporto. É, mas... São essas pequenas manias que nos tornam únicos. Ou doidos. E você? Já conseguiu pensar na sua enquanto lia esse post? Não?? Procure bem, eu sei que vai encontrar... ; )
Por enquanto, sigo organizando tudo por aqui. Inclusive as idéias para um novo post...

Miscelânea (IV)

O tempo se arrasta e o tempo voa. Segundos, horas, semanas, meses. Era outono; agora, já é quase primavera. Versos, letras e músicas nunca são sufientes; palavras são vazias. E a vida vai passando, entre lágrimas de tristeza e alegria.
Talvez sejamos marionetes, loucas de vontade de cantar: "E se quiser me examinar, não há cordões em mim!". Pensamos que como nosso nariz não cresce, podemos escolher. Mas não. Sentimemtos têm muita força. Eles que controlam nossos "cordões". Esses não podem ser vistos num exame minucioso, apenas existem.
E em meio a peixes, assassinas, marionetes e andróides vamos crescendo. Uma temporada em Neverland seria bom. Ou não. Deixemos o tempo voar e se arrastar sem fim...

Valendo a pena



Uma das coisas nas minha semana que mais me faz pensar é o tempo que eu passo no ônibus, indo e voltando de São Carlos. É um tempinho razoável e essa semana o "tema" dos meus devaneios era se as coisas valem a pena.
Ok, vamos fingir por um minuto que eu não quase surto quando não volto pra casa de final de semana. Mas seria muito mais fácil, rápido e barato não voltar. Provavelmente eu iria descansar muito mais. Poderia fazer o que eu quisesse nos dois dias que teria de folga.
E é aí que eu percebo: o que eu quero é voltar. Porque eu sei que vou ter ótimos momentos voltando pra casa. Que eu vou ver as pessoas que eu amo. Que vou ter tempo pra rir e compartilhar amizades verdadeiras. Que vale a pena passar um tempão na estrada só pra ter esses momentos.
Pois como diria o poeta português (rs) Fernando Pessoa "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"... Espero ter uma alma bem grande... rsrs

Seguidores


Como prometido, estou voltando ao assunto dos seguidores e modelos.
Caso você tenha estado em Júpiter nos últimos tempos e não faça a menor idéia do que seja Twitter, eu explico: o Twitter nada mais é do que uma rede de pessoas, assim como o Orkut, que se baseia em seguir e ser seguido por pessoas. Você dispõe de um campo pra digitar até 140 caracteres e, quem te segue recebe tudo o que você escreve e você recebe tudo o que as pessoas que você está seguindo escrevem. Entenderam? Muito bem.
E você me pergunta: o que tem isso demais? Tem e não tem. Desde que eu criei a minha página por lá, fiquei pensando no poder que tem essa ferramenta. Uma das pessoas mais seguidas é o Ashton Kutcher (sim, o ator) com 3.515.141 seguidores até o presente momento. Percebe a influência? Mais de três milhões de pessoas param pra ler o que esse cara escreve!
Sentiu, né?
Só pra fechar, assim como as comunidades do Orkut revelam muito sobre você, as pessoas que você segue também revelam. "Diga com quem andas e te direi quem és", não é assim que dizem por aí? Pense bem em quem você está seguindo. Não, não é lição de moral, não estou aqui pra isso. É só uma reflexão.
E aí? Quem você está seguindo?

Estímulo


Sim, eu já fiz aulas de ballet clássico. E não, eu nunca cheguei nem perto do nível dessa foto (pra quem não entende absolutamente nada do assunto, esses bailarinos são muito bons, são do Royal Ballet).
Eu sinto muita falta de dançar, mas por motivos maiores estou parada há algum tempo. E uma das coisas que eu sinto mais falta é desse estímulo. Porque todo mundo que dança ballet, mesmo que não tenha a menor intenção de ingressar numa companhia e seguir carreira, sonha em dançar bem assim. Em, um dia, fazer os passos mais difíceis, ser realmente bom.
Na vida, acredito que às vezes precisamos desses estímulos. Modelos em que se espelhar, um ideal a se alcançar. Cabe portanto, a cada um de nós escolher quem são os nossos modelos, a quem seguimos. Hum, isso daria uma boa discussão... Por enquanto, fica o assunto no ar. Mas prometo voltar a ele...

Encontros e Desencontros

Às vezes tudo parece pré-programado a dar certo. Outras, a dar errado.
Há dias com todos os sinais verdes, outro com todos vermelhos.
Ônibus lotado. Ônibus vazio.
Chuva e sandália. Sol e sandália.
Manteiga pra baixo. Pão quieto no prato.
Chutar o pé da mesa descalço. Massagem nos pés.
Mas também tem o meio termo.
Sinal amarelo.
Lugar no ônibus.
Frio e tênis.
Manteiga pra cima.
Errar o chute.
E aí o poeta poderia estar errado: "A vida é mesmo assim; dia e noite, não e sim".
Ele só se esqueceu do talvez. A melhor parte.