Diferença


Bom, hoje eu estava martelando com os meus botões um pouco mais do que o normal. Digo isso porque não é muito incomum me encontrar com uma cara de hamburger (como diria um certo alguém) e a cabeça pra lá de Jupter. Mas hoje Júpter tinha ficado a uns bons anos-luz.
O motivo desse meu devaneio todo é que tenho percebido as pessoas fazendo diferença na minha vida. Eu, felizmente (muito felizmente) tenho visto não relacionamentos superficiais, oi-tudo bem-tudo-beijo-tchau, mas laços mais firmes e profundos, apesar do tempo relativamente curto. São descobertas que vão se dando a cada dia, mais daquelas coisas que parecem bobas, mas que no conjunto da obra, dão um tchan (como diria outro certo alguém).
O que me faz pensar em até que ponto eu faço diferença na vida das pessoas. Até que ponto cada um de nós pode mudar a vida e a história de alguém? Quanto nós podemos ser "úteis" (no melhor sentido da palavra) pra aqueles que estão ao nosso redor? Eu acredito que muito.
E digo mais, não raramente, fazemos isso de maneira inconsciente. Acho que nunca chegamos a saber quanto participamos realmente da vida das pessoas até que alguém nos diga. E só sei disso porque tenho certeza que as pessoas que tem feito essa diferença na minha vida não fazem idéia nem da metade do que fazem e significam.
Enfim, fica então o dever de casa pra... bem, pra daqui pra frente: lembrar-se de dizer para aqueles que nos cercam quão bem eles nos fazem. Tenho começado a fazer isso e posso atestar: faz bem pra todo mundo.

Miscelânea (III)

Amanhece mais um dia chuvoso na triste cidade. Felizmente, aparentemente a previsão para amanhã é sol. Quem sabe. As frustrações também acontecem, parecendo vir nos testar. Testar nossa paciência.
Só o que precisamos é um pouco mais de paciência. Esperar pra ver o final dessas histórias. Histórias de misturas insanas de afinidades e carências. Histórias dessas consequências. Mas tudo está bem quando termina bem. Dessa vez foi preciso citar Shakespeare.
Não saber. Simples assim... Ignorar também pode fazer bem. Todos ignoramos. Noob¹ somos todos...²


¹gíria de fãs de games e afins para aqueles que não entendem nada do assunto.

²agradecimento especial ao Yuri, por sua colaboração nesse post. Obrigada!

ERROR 365: MISUNDERSTOOD


Eu estava pensando esses dias como a comunicação é importante. O dom de podermos expressar para os outros aquilo que pensamos e sentimos é muito útil, diria até essencial (feliz ou infelizmente, não somos capazes de ler mentes...). O que me faz pensar nas falhas de comunicação.
Às vezes uma palavra mal entendida, uma entonação errada (ou a falta de entonação no caso daqueles que usam a internet); coisas mínimas que acabam fazendo a diferença e, não raramente, causando uma tempestade por nada.
Acho que todo mundo consegue pensar num exemplo que já viveu por uma informação errada ou algo assim: se perder, aparecer na hora/lugar errado, estudar pra prova que é dali a um mês, no lugar da de hoje... Enfim, mil e uma coisas, simples ou catastróficas, que acabam sendo empecilhos no nosso dia a dia...
Mas, felizmente, quase sempre esses erros podem ser reparados, com certa rapidez e facilidade, apenas fazendo o que deveria ter sido feito antes: comunicando-se claramente... Ainda bem, porque se cada erro desses fosse irreverssível...

Amigo Murphy


Eu não sei quanto a vocês, mas às vezes eu tenho a impressão de que o Murphy gosta muito de mim. Ou, na verdade, não gosta. Se tem alguém meio perdido, eu explico. Leis de Murphy. "Se algo pode dar errado, vai dar errado", "Tudo sempre pode piorar" e por aí vai.
Pode muito bem ser esse momento de tensão, mas é bem aí que o danado me pega. A hora que eu acho que tá ruim, vem um maluquinho da Silva, formado em física e pós-graduando em psicologia (???) e complica ainda mais minha vida.
Pra isso ficar mais divertido e não um lenga-lenga sobre meu Terrível Fim de Semestre, cito alguns fatos, regidos pelo nosso Amigo Murphy. Divirta-se!
"Lei do esparadrapo: existem dois tipos de esparadrapo - o que não gruda e o que não sai"
"Lei das unidades de medida: se estiver escrito 'tamanho único' é porque não serve em ninguém"
"Lei da queda livre: a) a probabilidade de o pão cair com a manteiga virada para baixo é proporcional ao valor do tapete; e b) qualquer esforço para agarrar um objeto em queda provocará mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente"
"Lei da telefonia: a) se você discar para o número de telefone errado, ele nunca estará ocupado; e b) todo corpo imerso em uma banheira faz o telefone tocar"
Não adianta fugir dele. Ele sempre vem até você...

Life I love

Nesse tempo morando fora, passei a dar um valor tremendo aos meus finais de semana. E como bom ser humano, dou mais valor ainda quando sou privada de voltar pra casa, como essa semana. Mas, um dos momentos que eu mais espero é o meu sábado. Sábado é o dia. O dia em que eu tenho a chance de ficar mais perto dos meus amigos e (superhipermegaultra legal) temos a oportunidade de fazer música.
Eu já falei aqui que sou muito ligada à música, mas melhor do que ouvir, é fazer. Aparentemente, nada demais. Violão, teclado, bateria, flautas, microfone. Quase sempre as mesmas músicas - as nossas favoritas. E, incrivelmente, cada vez que tocamos juntos (seja música góspel, secular, trilha sonora da Disney ou o que for), me sinto diferente, mas sempre, extremamente bem.
Esse momento de proximidade, de trocar olhares, dar risada quando erramos e festejar quando acertamos. E ali, naquele espaço de tempo, estamos nos conhecendo melhor, nos aproximando, partilhando nossas vidas. Simples e ao mesmo tempo profundo. Do jeitinho que eu gosto.
"Life I love is make music with my friends and I can't wait to get on the road again"

Metalinguagem

Primeiramente, perdão. Peço infinitas desculpas pelo espaço de tempo prolongado entre minhas últimas postagens. Mas, se é que isso pode me redimir, estou em fim de semestre na faculdade e, pelo que dizem os meus veteranos, o primeiro semestre é o pior do curso. Enfim, mais duas semanas e meia e eu me livro disso. Pelo menos vou ter um mês pra descansar.



Na verdade, não sei muito bem sobre o que quero falar. São muitas coisas que têm estado na minha mente ultimamente. Muito tem acontecido e isso tem gerado um milhão e trezentas mil coisas sobre as quais eu poderia escrever, mas, na verdade, no meio de tudo isso não consigo parar e dizer: "nossa, é sobre isso que eu quero falar".

Acho isso quase divertido na verdade. Quando criei o blog, pensava muito em escrever sobre isso ou aquilo e, hoje, alguns meses depois, os assuntos tem fluído de uma maneira diferente, até mais natural. E, por mais que eu me sinta meio que com um pouco de peso na consciência quando passo dias e dias sem postar, a ausência daquele "desespero" do começo é uma sensação muito gostosa.

Na verdade, eu mesma vou aprendendo comigo. Aprendendo a me encontrar, encontar o meu jeito de escrever, o meu modo de conseguir passar pra você, que resolve ler meu blog, aquilo que está se passando desse lado do monitor. Vou deixando aos poucos de olhar outros blogs e pensar "nossa, ainda tenho que comer muito feijão com arroz" e começo a me sentir mais confiante sobre mim mesma. Não que eu não tenha o que melhorar - lóoogico que sempre há! - mas bem, aos poucos vou descobrindo o meu estilo.

Ufa! Bom, só pra variar, pra quem não tinha muito o que falar, acabei falando bastante... Moral da história? Não sei. Fica a cada um encontar aqui nessa bagunça, a carapuça que vai lhe servir... : )

L'amour


Bom, caso você tenha estado em Júpiter nos últimos tempos e esteja se perguntando quem é o bonitão ali do lado, eu explico: ele é Robert Pattinson, mas o que importa mesmo é que ele está na pele de Edward Cullen, o vampiro mais thuco thuco dos último século, que leva milhões ao delírio (calma, não desista ainda de ler meu post).
Não vou mentir descaradamente e dizer que nunca soltei nem um leve suspiro por esses olhos cor de mel, mas ele sempre me deixou com um pézinho atrás. Quero dizer, a história de amor entre ele e a Bella é linda e tudo o mais. Só que (tietes, não me apedrejem por isso) é muito fácil amá-lo.
Claro que o fato de ele ser vampiro é sempre um obstáculo, mas, tirando isso, ele é perfeito. Perfeito até demais. Bonito, inteligente, rico, educado. Entende? Amá-lo é simples assim. A questão é que amar é uma atitude. Nós escolhemos todos os dias olhar pra os que estão ao nosso redor (e isso não é só amor homem-mulher) e, mesmo sabendo que eles não são nada perfeitos, que vão pisar na bola de vez em quando, que vão haver momentos em que as coisas vão ficar turbulentas, escolhemos amá-los. E isso vale pelo outro lado, porque nós também não somos perfeitos.
Enfim, amar quase nunca é simples. Envolve doar-se e estar pronto a receber. E, como falar de amor sem lembrar do Amor Maior, Daquele que deu Sua própria vida em favor de nós - sem querer absolutamente nada em troca??

Momentos


Sim, eu sou o tipo de pessoa que fica meio afetada com os livros que lê. E (re)ler "A irmandade das Calças Viajantes" pra mim é sempre muito legal. Participar, mesmo como expectadora, dessa incrível história de amizade, cumplicidade e lealdade, me deixa a pensar nos meus próprios momentos de irmandade.
Ficar acordada até de madrugada comendo doces, tomando coca-cola (ou turbaína!) e assistindo filmes como "Grease". Olhar uma pra cara da outra e lembrar da mesma piada. Cantar dezenas de vezes o mesmo refrão da musica mais pop de todas, em alto e bom som. Sair correndo só por correr. Carregar um colchão pelo condomínio. Ser rapper, roqueiro e dançarina da Beyoncè, tudo de uma só vez.
É, somos muito diferentes. Mas somos muito iguais. Talvez não possamos ser inseparáveis pelo resto de nossas vidas, porém, com certeza, teremos aventuras pra contar pros nossos netos...
Viva esses momentos. Eles são raros.
"No way, to beautiful girl... That's whay it'll never work: you'll have me suicide, suicide, suicide..."

Pedaço da alma


Esse post se dedica a falar sobre, se não o único, meu maior vício: escrever. Claro, você deve estar pensando, se ela não gostasse de escrever, ela não teria um blog - dãa. É, eu sei, mas pra mim, não é só um passatempo, é um vício mesmo, uma necessidade.
Todo esse comichão começou quando eu resolvi escrever diários. No começo era totalmente "hoje fiz isso, isso e isso", mas com o passar do tempo, aquilo foi se infiltrando na minha vida e hoje é algo essencial.
Não se trata apenas de fazer um relato preciso das suas ações. É muito mais. São seus pensamentos, seus sentimentos, é você ali, naquele pedaço de papel. É realmente, um pedaço da alma. Então escrever se torna algo normal. Não esqueço uma frase que li num livro (por acaso, da série O Diário da Princesa) em que Mia, a protagonista, dizia algo como: "Nunca pensei em escrever como um talento. Pra mim, escrever é como, sei lá, respirar". Não preciso pensar demasiadamente, simplesmente flui.
O mais interessante de tudo? Poder ver claramente como éramos e como somos; como mudamos, como amadurecemos....

"As coisas mudam sempre, mas a vida não é só como eu espero"


Ouvi esse verso na música do Charlie Brown Jr ("Uma criança com o seu olhar") e fiquei pensando: ainda bem que as coisas não são só como eu espero!
Já percebeu como temos o hábito de ter expectativas pra nós mesmos que são confortavelmente medíocres? Vejo que eu mesma acabo sendo assim: espero por coisas que a princípio parecem boas, muito boas. Na verdade, provavelmente o termo certo seja confortáveis. Não, nenhum de nós quer sair da zona de conforto... Mas, felizmente as coisas mudam, a vida dá suas reviravoltas e então, quando nos damos conta, a realidade em que nos encontramos faz nossas expectativas anteriores incrivelmente medíocres.
São mais daquelas surpresas da vida. Ainda bem que todas elas nos levam pra onde devemos estar. Ainda bem...
"Mas se for pra falar de algo bom, eu sempre vou lembrar de você..."